Como é possível se apaixonar milhares de vezes pela mesma pessoa?
Como é possível esse frio na barriga mesmo com o costume?
Como é possível o ciúme maluco?
Como é possível tremer assim? Chorar e sorrir?
Sorte ou azar?
A sorte de poder amar, de ser capaz de se envolver assim...
De sentir e querer assim... Infinitamente! Sem medo, sem culpa, sem esperar nada em troca...
Apesar de saber que a troca triplicaria essa felicidade.
Azar... por não conseguir, mesmo querendo, se livrar desse sentimento que consome,
que transborda.
A perda de racionalidade é um azar?
A falta de reciprocidade é o azar?
Uma virtude cheia de vícios...
Nenhum comentário:
Postar um comentário